No culto, a Ester perguntou para a mãe dela se existia gênio. A mãe, esperta, respondeu que sim, que são pessoas muito inteligentes.
"E os três desejos?" Era esse "tipo de gênio" que a Ester queria saber se existia. Ao invés de responder, a Ivania fez outra pergunta: "Se existisse "gênio da lâmpada", quais seriam seus três desejos?"
Ester nem pensou, a resposta foi rápida: "A Belinha; o Muchiba; um Gato".
Belinha era nossa cadelinha, muito velhinha, que morreu quando Ester tinha três anos. O Muchiba era nossa calopsita, que fugiu, e nunca mais vimos. E o gato, bom, esse não teremos.
A Bíblia diz: "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas". (Mateus 19.14).
Jesus estava repreendendo os discípulos que impediam as crianças de chegarem perto Dele e assim, o Senhor ensinou sobre o que é fé verdadeira.
Na sua inocência, crianças confiam sem questionar. Se eu pedir para a Júlia pular de cima de algo dizendo que vou segurá-la, ela vai pular.
Se ensinarmos aos nossos filhos quem é o Pai do Céu, que enviou Jesus para ser o Salvador, eles confiarão de corpo e alma Nele.
"Ensinar as crianças no caminho em que devem andar". (Provérbios 22.6) é responsabilidade dos pais, sabendo que a "Palavra não voltará vazia". (Isaías 55.11).
Não podemos culpar a Igreja ou o pastor quando nossos filhos não querem ir à Igreja. Sejamos exemplo.
Levemos as crianças para o culto desde recém nascidas. A criança não atrapalha o culto se chorar ou se fizer uma "baguncinha", se o culto fizer parte da rotina do bebê e da criança, isso se resolve.
A Igreja precisa ser parte do ambiente deles, para que, quando forem adolescentes e jovens, permaneçam, tornando-se adultos fiéis.
Não "mandemos" os filhos à Igreja, mas "participemos" junto. Não "reclamemos" dos irmãos e do pastor da Igreja. Nossos filhos estarão na Igreja, se para nós ela for importante.
Os três desejos de Jesus? Perdoar, Salvar, nos levar ao Céu. Por isso Ele morreu e ressuscitou.
Pastor Claudio Schreiber
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